top of page

STF inicia julgamento da liminar de Gilmar que restringe pedidos de impeachment

08/12/2025 O Supremo Tribunal Federal (STF) começa nesta sexta-feira (12) a julgar, no plenário virtual, a liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes que altera regras para abertura de processos de impeachment contra membros da Corte. O julgamento vai até 19 de dezembro.

STF inicia julgamento da liminar de Gilmar que restringe pedidos de impeachment
Foto: Valter Campanato

A decisão, tomada em 3 de dezembro, suspendeu trechos da Lei 1.079/1950, retirando de “qualquer cidadão” o direito de protocolar pedidos e transferindo a prerrogativa exclusivamente ao procurador-geral da República. Gilmar também estabeleceu novo quórum para recebimento da denúncia pelo Senado: de maioria simples para dois terços.


Como o tema é analisado no plenário virtual, não haverá debates. De acordo com matéria da Revista Oeste, Gilmar depositará seu voto e os demais ministros apenas indicarão concordância ou divergência, com ou sem apresentação de argumentos. A liminar foi concedida no âmbito de duas ADPFs apresentadas pelo Solidariedade e pela Associação de Magistrados Brasileiros.


Argumentos do relator

Na decisão, Gilmar afirmou que pedidos frequentes de impeachment podem gerar “insegurança jurídica” e constranger magistrados, afetando a independência do Judiciário.


Segundo ele, ameaças de cassação por razões políticas podem “enfraquecer a imparcialidade”, minar o sistema de freios e contrapesos e abrir espaço para “cenários autoritários”. O ministro também argumentou que a Constituição de 1988 não teria recepcionado integralmente dispositivos da lei de 1950.


Reação no Congresso

Atualmente, há 81 pedidos de impeachment contra ministros do STF no Senado — 63 apresentados por cidadãos e 18 por parlamentares. Nenhum foi levado a votação. Em 2025, 34 novas petições foram protocoladas. A Procuradoria-Geral da República jamais apresentou pedido do tipo.


A decisão de Gilmar provocou reação imediata no Legislativo. Parlamentares articulam mudança constitucional para restabelecer a legitimidade popular e manter o quórum de maioria absoluta do Senado para admissibilidade.


O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), que historicamente engavetou os pedidos, criticou a medida em plenário e acusou o ministro de “usurpar prerrogativas” do Congresso. Ele defendeu que, se necessário, o Senado responderá com alteração constitucional.


“Eventuais frustrações desses direitos merecerão pronta resposta deste Senado Federal. E, se preciso for, com a positivação na Constituição”, afirmou.

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação
  • Twitter
  • Instagram - White Circle
  • Facebook - Círculo Branco
  • TikTok
  • YouTube - Círculo Branco
  • Pinterest
  • Flickr
  • LinkedIn

Thiago Manzoni é cristão, conservador e atua como Deputado Distrital na Câmara Legislativa do Distrito Federal defendendo a família, a liberdade, o empreendedorismo e a redução de impostos.

 

https://www.cl.df.gov.br/thiago-manzoni

dep.thiagomanzoni@cl.df.gov.br

61 3348-8082

Informe seus dados e acompanhe várias  novidades.

Preenchendo o formulário você concorda em receber mensagens relacionadas a questões políticas e sociais, mandato eletivo e campanha eleitoral do Thiago Manzoni via email, whatsapp e/ou outras plataformas. Para mais informações, veja nossa política de privacidade.
PL_2023##.png

© 2025 Thiago Manzoni. Todos os direitos reservados.

bottom of page