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Senado aprova aposentadoria especial para agentes de saúde com placar de 57 a 0

26/11/2025 O Senado aprovou nesta terça-feira, (25), por 57 votos favoráveis, nenhuma objeção e duas abstenções, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 185/2024, que regulamenta a aposentadoria especial de agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE). A votação representa derrota ao governo federal, diante do impacto fiscal elevado previsto no texto, que agora segue para análise da Câmara dos Deputados.

Senado aprova aposentadoria especial para agentes de saúde com placar de 57 a 0
Foto: Agência Senado

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) estima um custo de aproximadamente R$ 103 bilhões para prefeituras, ao ampliar o déficit já existente nos Regimes Próprios de Previdência Social, hoje acima de R$ 1,1 trilhão. O Ministério da Fazenda ainda não divulgou sua projeção oficial, mas o secretário-executivo da pasta, Dario Durigan, antecipou que o governo deverá vetar o projeto — e pode recorrer ao STF caso o Congresso derrube o veto.


A proposta, apresentada pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), regulamenta a aposentadoria já prevista na Constituição desde 2022. O texto permite que ACS e ACE se aposentem com integralidade no valor do salário, reajuste equiparado aos servidores ativos e idade mínima diferenciada.


Regras previstas no projeto

Categoria

Idade mínima

Tempo na função

Alternativa de concessão

Homens

52 anos

20 anos de atividade

52 anos + 15 anos no cargo + 10 em outra função

Mulheres

50 anos

20 anos de atividade

50 anos + 15 anos no cargo + 10 em outra função

Também está contemplada aposentadoria por incapacidade permanente ligada à atividade profissional e pensão por morte com integralidade e paridade. A medida deverá ser implementada em até 120 dias após ser sancionada.


O texto ainda estende os benefícios a dirigentes sindicais licenciados das categorias.


Plenário lotado e leitura política

A sessão foi acompanhada por representantes dos agentes, que ocuparam as galerias. Para Veneziano, o risco sanitário e o desgaste físico justificam o regime diferenciado.

“Esses trabalhadores ficam expostos a doenças infectocontagiosas e têm degradação acelerada da saúde. A proteção previdenciária é uma reparação justa”, defendeu.

Segundo matéria do Estadão Conteúdo, o senador Davi Alcolumbre, presidente da Casa, sustentou que a proposta não deve ser vista como “pauta-bomba”, citando como comparação o investimento em programas como Vale-Gás e Pé-de-Meia, ambos de elevado impacto fiscal e aprovados sem a mesma classificação.

A votação é interpretada como resposta política ao Palácio do Planalto após Lula indicar Jorge Messias ao STF, contrariando Alcolumbre, que defendia o nome de Rodrigo Pacheco.

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Thiago Manzoni é cristão, conservador e atua como Deputado Distrital na Câmara Legislativa do Distrito Federal defendendo a família, a liberdade, o empreendedorismo e a redução de impostos.

 

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