Projeto aprovado: Dia da Memória das Vítimas do Comunismo
- Carla Lepesteur
- 1 de out.
- 2 min de leitura
Há quem diga que o comunismo nunca existiu de fato. O comunismo não apenas existiu, como fez milhões de vítimas ao redor do mundo.
Não podemos esquecer como esse regime massacra pessoas.
Ainda hoje, o comunismo tem defensores, inclusive no Brasil.
Foto: Museu Holodomor
Na sessão do plenário da Câmara Legislativa desta terça-feira (30), foi aprovado o meu Projeto de Lei que inclui o Dia da Memória das Vítimas do Comunismo no calendário de eventos do Distrito Federal.
O texto será enviado para sanção do Governador e, após a sanção, o dia 04 de junho será, oficialmente, o dia de refletir sobre o mal que o comunismo fez em todos os países no qual ele foi implementado. Apesar de ter feito milhões de vítimas, ainda há pessoas que defendem esse regime atualmente.
Desde o início do século XX, a humanidade pode observar diversas experiências comunistas serem empreendidas ao redor do mundo. Debaixo do manto da busca pela igualdade social e pelo “fim da exploração econômica do capital sobre os trabalhadores” , diversos regimes ascenderam ao poder e proporcionaram verdadeiros massacres à sua população.
Foi assim no Regime do “ Khmer Vermelho” no Camboja, em que, em busca de “uma utopia agrária comunista”, aproximadamente um quarto da população foi morta em apenas quatro anos de governo.
Outro exemplo é o genocídio promovido pelo ditador comunista Stalin, na extinta União Soviética, que, de 1932 a 1933, provocou a morte de quase 4 milhões de ucranianos, no que ficou conhecido como Holodomor.

Foto: DIÖZESANARCHIV WIEN/BA INNITZER
Situação semelhante ocorreu na China de Mao, em que, entre a década de 50 e 60, aponta-se que quase 45 milhões morreram de fome.
Já no final da década de 1980, o massacre da praça da paz celestial vitimou milhares de pessoas quando o exército chinês abriu fogo contra cidadãos que, pacificamente, protestavam contra o regime.
Apesar de tamanha barbárie, ainda há quem, nos dias atuais, defenda regimes semelhantes a esses e apoie ditaduras que violam reiteradamente os direitos humanos, como Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e Nicarágua.
O Projeto de Lei cria uma data anual destinada a gerar reflexão na sociedade do Distrito Federal por todas as mortes causadas por regimes baseados nessa ideologia, de modo que, de nenhuma maneira, o Brasil seja alcançado por esse mal.
A data de 4 de junho foi escolhida por ser o dia em que o mundo relembra o massacre da praça da paz celestial.










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