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No programa 'Oeste sem filtro', Manzoni fala da presença do General Gonçalves Dias na CPI

Deputado Thiago Manzoni falou sobre contradições do General Gonçalves Dias e de como há uma tentativa de emplacar uma narrativa que não faz sentido para os atos de 8 de janeiro.





O Deputado Distrital Thiago Manzoni participou nessa quinta (22) do programa "Oeste Sem Filtro", transmitido ao vivo no YouTube.


Durante sua participação, o parlamentar falou da presença do General Gonçalves Dias na Comissão Parlamentar de Inquérito que apura os atos ocorridos em 8 de janeiro em Brasília.


Para Manzoni, as respostas do General não foram satisfatórias. O deputado inclusive escolheu não fazer perguntas ao militar durante seu tempo de falar porque, segundo ele, Gonçalves Dias não se atinha à verdade.


"Quando confrontado com as contradições de seu depoimento, ele se esquivava e não respondia. Naquilo que ele podia esclarecer, ele não fez, talvez porque não tinha como esclarecer".

O Deputado Thiago Manzoni também falou sobre a tentativa de alguns parlamentares de criminalizar a direita por causa dos atos de 8 de janeiro. Embora a narrativa de que as pessoas que estavam no acampamento em frente ao QG foram as mesmas que depredaram prédios públicas já tenha sido derrubada, alguns parlamentares na CPI insistem nessa narrativa.


"No dia 6 de janeiro, antevéspera dos acontecimentos, havia somente 300 pessoas no acampamento. 150 delas eram manifestantes e outras 150 pessoas estavam em situação de vulnerabilidade social que iam para lá por comida. A maioria das pessoas que estava nos prédios veio de outros estados", disse Manzoni.

Embora não possa afirmar com certeza, Thiago Manzoni admite que tem dúvidas sobre quem está por trás dos acontecimentos.


"A pergunta que precisa ser feita é: quem se beneficiou dos crimes praticados naquele dia? Não foi a direita".

Thiago Manzoni também falou das contradições de Gonçalves Dias, como no momento em que falou do relatório enviado à ABIN.


"Quando o GSI ainda era chefiado por ele, o relatório omitiu as mensagens que p General recebeu alertando sobre o perigo do que poderia acontecer. Quando G Dias saiu do cargo, o GSI, mandou nova documentação onde constavam as mensagens que ele recebeu falando do perigo e da necessidade de que a segurança tivesse um cuidado maior".

À época dos fatos, o General Gonçalves Dias era o Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Imagens do militar andando tranquilamente pelos corredores enquanto manifestantes ainda estavam no Palácio do Planalto mexeram com as estruturas do governo Lula. Em 19 de abril de 2023, após o vazamento das imagens, Gonçalves Dias pediu demissão do cargo.


Veja a participação de Manzoni aqui:




Discurso na CPI


Thiago Manzoni é membro suplente da CPI e teve 15 minutos para interrogar o General Gonçalves Dias. Durante sua fala, Manzoni enfatizou a tentativa de membros da comissão de emplacar narrativas que já foram derrubadas por depoentes que passaram pela CPI. Para o Deputado, o objetivo de muitos parlamentares é criminalizar a direita, os eleitores de bolsonaro e o "bolsonarismo".


Veja o discurso completo do Deputado Thiago Manzoni aqui.



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