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Não houve vitória da democracia, houve vitória de uma narrativa falaciosa


Não houve vitória da democracia, houve vitória de uma narrativa falaciosa
Foto: Jeremias Alves

Como quase sempre, foi necessário fazer algumas correções antes de iniciar meu discurso na tribuna da Câmara Legislativa. O deputado que me antecedeu disse que o Bolsonaro é confuso, mas o partido dele elegeu a Dilma presidente. Além de ter falado vários absurdos desconexos durante sua gestão, ela afundou o Brasil numa recessão pior do que a da pandemia.


Hoje, 26 de março, a esquerda subiu à tribuna para celebrar uma suposta "vitória da democracia". Mas, na verdade, o que se faz judicialmente contra o Bolsonaro é uma tentativa de impedi-lo de concorrer à presidência da República. Bolsonaro lidera as pesquisas e, quando seu nome é retirado e colocado o da Michelle Bolsonaro, ela lidera. Não é à toa que os canhões estão voltados para os dois.


Portanto, hoje não é dia de vitória da democracia, mas de uma pretensa vitória — uma narrativa esfarrapada, defendida por aqueles que acreditam ser donos da democracia, e que classificam como golpistas e passíveis de prisão todos que divergem deles.


Dilma foi retirada do cargo por crime de responsabilidade e, ao assumir, o Temer passou a ser chamado de golpista. Como o ministro Alexandre de Moraes foi indicado pelo Temer, ele também virou golpista. Agora, a narrativa mudou.


Agora, os golpistas são os que eles chamam de extrema-direita, cujo líder é Bolsonaro. Mas essa “extrema-direita” é formada por pais e mães de família, trabalhadores, gente comum que quer educar seus filhos e levar sustento para casa.


Esses são os extremistas radicais bolsonaristas. E contra eles, vale tudo. Eles não se incomodam que, eventualmente, um brasileiro honesto, trabalhador, pai de família, morra sob a tutela do Estado. Ontem, tive um exemplo claro disso, quando estive na UNB.


Não houve vitória da democracia, houve vitória de uma narrativa falaciosa
Foto: Jeremias Alves

Ao chegar no ICC, Ala Sul, havia um cartaz enorme feito pelo DCE da universidade, com o Bolsonaro preso, de cabeça para baixo, sangrando. Porque, se isso é o necessário para o projeto de poder deles se concretizar, então, para eles, está tudo bem. Não é sem motivo que foram massacrados nas eleições municipais.


Também estive no Supremo Tribunal Federal, assistindo ao julgamento, e algo me chamou a atenção: supostamente, as partes se organizaram para depor um governo legitimamente eleito em julho de 2021, e o líder dessa organização era o presidente à época. Será que alguém, em sã consciência, acredita que aqueles baderneiros queriam dar um golpe sem apoio militar, sem armas, sem nada?


Toda a narrativa é que, desde julho de 2021, se planejou isso, até culminar no 8 de janeiro. Mas não há nexo causal sustentável entre o acampamento e o 8 de janeiro, porque o acampamento já tinha acabado.


O que está acontecendo é pura política: uma tentativa de tirar do jogo político-eleitoral o maior líder do Brasil: Bolsonaro! Independentemente do que acontecer, ele continuará sendo o maior líder político do país.



 

Thiago Manzoni é um Deputado Distrital Conservador eleito no Distrito Federal em 2022 pelo Partido Liberal, do Presidente Jair Bolsonaro. Defensor da vida, da liberdade e da propriedade privada, Thiago Manzoni trabalha pela proteção da família, pelo conservadorismo e pela valorização dos empreendedores no Distrito Federal e no Brasil.

 
 
 

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