Conselho Distrital LGBT? O GDF precisa se posicionar

No meu discurso desta quarta-feira (04) na Câmara Legislativa, destaquei a aprovação de um projeto de lei que, a meu ver, não faz o menor sentido. A pauta woke aparelha o Estado por meio da criação de órgãos que, após instituídos, passam a atuar como instrumentos de patrulha ideológica contra pastores, padres e todos que pensam diferente dessa agenda.

Foto: Jeremias Alves

Na última terça-feira (03/12), foi aprovado na Câmara Legislativa o Conselho LGBT, mais um órgão estatal que tende a ser utilizado para perseguir e fiscalizar aqueles que divergem dessa pauta. Tudo o que acontece na sociedade passará agora a ocorrer mediado pelo Estado, a partir desse órgão que foi criado.

O Conselho — e eu espero que o projeto seja vetado pelo governador — terá autonomia e independência funcional no exercício de suas competências, sem qualquer subordinação hierárquica. Um órgão estatal sem hierarquia, sem controle e com poder de interferência social.

Esse projeto representa um equívoco estratégico de grandes proporções e traz ao governo do Distrito Federal a agenda identitária responsável por provocar rupturas em nações inteiras. O Executivo enviou o projeto com pedido de urgência, apesar de ter sido eleito se apresentando como governo de centro-direita. Por que, então, promover uma guinada para a extrema esquerda?

Eu fui eleito para defender princípios, valores, ética e moral conservadores. Só posso apoiar um governo que pratique e defenda esses mesmos fundamentos. O eleitor espera compromisso com essas pautas, e esse compromisso eu assumi. Vou honrá-lo todos os dias deste mandato.

Enquanto eu estiver nesta Casa, honrarei o compromisso que fiz com os cristãos, com os conservadores e com a direita do Distrito Federal. O meu compromisso é com a população do Distrito Federal.

Encerrei o discurso reafirmando meu pedido para que o governador, Ibaneis Rocha, vete o Projeto de Lei nº 1.962/2025. Veja abaixo o discurso completo: