CLDF concede título de Cidadão Benemérito a Bruno Oliveira em cerimônia marcada por emoção e fé
- Ananda Moura
- há 11 minutos
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A Câmara Legislativa realizou, na noite de quinta-feira (11), uma sessão solene para a outorga do título de Cidadão Benemérito de Brasília a Bruno Ericky Francisco Alvim de Oliveira, atual administrador regional do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). A homenagem foi presidida pelo Deputado Thiago Manzoni e reuniu familiares, amigos, autoridades e servidores que acompanham a trajetória do homenageado no serviço público e na vida comunitária.
Ao abrir a solenidade, Manzoni destacou que a homenagem reconhece não apenas o currículo, mas principalmente a pessoa que Bruno se tornou ao longo dos anos. O parlamentar ressaltou que o plenário lotado, em plena noite de semana, foi um sinal do impacto humano que o administrador do SIA tem deixado por onde passa.
“Poucas vezes eu vi este plenário tão cheio quanto hoje para entrega de título. Isso significa o quanto você é importante para essas pessoas que estão aqui”, afirmou Manzoni.
A sessão contou com a execução do Hino Nacional Brasileiro, interpretado pelo subtenente Samuel e pelo primeiro-sargento Frank, ambos da Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. A cerimônia seguiu com os pronunciamentos e homenagens, marcadas por relatos pessoais e referências à fé cristã e ao espírito de serviço público atribuído ao homenageado.
Davi Oliveira, filho mais velho de Bruno, destacou o exemplo dentro de casa e a forma como o pai buscava sempre fazer o melhor, mesmo diante de dificuldades. Ele lembrou que aprendeu com o pai a importância de manter o foco e relatou que Bruno chegava em casa com a consciência de ter se esforçado para entregar um bom trabalho.
“Ele pesquisava, corria atrás e tentava fazer melhor. E mesmo quando não conseguia tudo o que desejava, ele chegava em casa com a certeza que tinha feito um bom trabalho”, afirmou.
O doutor Ademar Barbosa pontuou que Bruno reúne os requisitos que justificam a concessão do título, citando a atuação do homenageado em diferentes funções no serviço público e ressaltando a gestão no SIA, com ações voltadas à estrutura, acessibilidade e melhoria do ambiente para trabalhadores e comunidade.
“Cabe a nós aplaudi-lo de pé pela pessoa pública que é, pelo empenho e o cuidado com que cuida da coisa pública, pelo carinho e generosidade com que cuida das pessoas”, disse.
O secretário de Estado de Projetos Especiais, Marcos Teixeira, relatou a convivência mais próxima com Bruno neste ano e destacou o perfil de liderança baseado em serviço, citando passagens bíblicas para definir o que chamou de “liderança servidora”. Ele mencionou situações práticas do cotidiano em que Bruno se antecipou para resolver problemas e apoiar equipes, sem precisar ser provocado.
“O verdadeiro líder é o melhor gestor. Não é aquele que busca ser servido, mas é aquele que busca servir”, afirmou.
O diretor-presidente do Jardim Botânico de Brasília, Allan Freire, destacou que o SIA é uma região estratégica para a economia local e afirmou que o trabalho do homenageado na gestão pública renova a esperança de ver boas práticas e resultados concretos na administração.
“Quando nós vemos pessoas como você, Bruno, dá esperança novamente de uma pessoa que é honesta, trabalhadora, que se prepara para entrar no serviço público”, declarou.
Já o doutor André Watanabe, gerente-geral de assistência do Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF, relembrou o apoio de Bruno em um período crítico do hospital, quando a instituição enfrentava grave crise financeira. Ele relatou que o homenageado ajudou a abrir portas e a articular reuniões em diversas esferas, o que viabilizou a execução de emendas e a recuperação estrutural do serviço, que atende majoritariamente pacientes do SUS:
“Esse tempo que você dedicou, sem nunca ter me pedido absolutamente nada, e toda essa dedicação e esse espírito público… por isso eu queria te parabenizar por essa homenagem”.
O pastor Paulo Lins também destacou a disposição de Bruno em servir, citando referências bíblicas e dizendo que o homenageado é alguém que “não busca palcos”, mas trabalha de forma silenciosa, com coragem, empatia e compromisso com o próximo.
“Nós não celebramos o título, nós celebramos o homem”, disse.
O sogro do homenageado, Paulo Roberto Roriz, relembrou a trajetória profissional de Bruno desde o início da vida pública e afirmou que, como ex-deputado, sabe o peso de conceder títulos desse tipo. Segundo ele, a homenagem foi direcionada a alguém que, em sua avaliação, reúne honestidade, firmeza e preparo para a função pública.
“É muito importante a gente ter o currículo para conceder esses títulos… e estão concedendo a uma pessoa extremamente honesta”, afirmou.
O pai do homenageado, Dídimo Francisco de Oliveira, fez um discurso marcado por memórias familiares e por reconhecimento ao compromisso do filho com causas sociais. Ele relatou que Bruno cresceu com disposição para ajudar e que mantém, até hoje, o hábito de estar perto de quem mais precisa, sem vaidade e sem buscar holofotes.
“Faça o bem. O bem e a ética são os seus escudos para que você vença na vida”, afirmou.
Em seguida, o filho do meio, Lucas Oliveira, falou de forma breve e direta, dizendo que ama o pai e o considera “o melhor pai do mundo”.
Um dos momentos mais emocionantes da noite foi a fala da esposa do homenageado, Ana Gabriela Roriz, que destacou a diferença entre o Bruno “que as pessoas veem” e o Bruno vivido dentro de casa, como pai, esposo e provedor. Ela afirmou que a palavra que definia sua relação com ele era “admiração” e ressaltou que a presença de tanta gente na CLDF, em um dia útil, representava honra ao homem que ele é, não apenas ao que aparece nas redes sociais.
“Eu te admiro por quem você é. Pela história e pela lealdade, pela fidelidade. Pelo homem e pelo pai”, disse.
Ao receber o título, Bruno Oliveira agradeceu a Deus, à família e aos amigos, e afirmou que a honraria representa, para ele, um chamado para servir ainda mais. Ele citou a alegria de ajudar pessoas, mencionou o carinho por crianças atendidas em ações sociais e pediu perdão à esposa e aos pais por ausências e atropelos provocados pela rotina intensa de trabalho.
“Isso aqui não é pra eu vangloriar com esse título. Não. Mas é pra eu ter a capacidade de servir cada vez mais.”
Ao final, o público ainda teve uma grata surpresa: um momento de louvor a Deus, com hinos escolhidos pelo próprio homenageado, em agradecimento. A apresentação foi conduzida pela servidora do SIA Joice Teles, encerrando a solenidade em clima de fé e gratidão.
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