Casal campeão mundial de Taekwondo é homenageado com título de cidadão honorário em Brasília
- Thiago Manzoni
- há 23 horas
- 2 min de leitura
Com grande satisfação, concedi pela primeira vez um título de cidadão honorário nesta terça-feira (23). Estávamos em um ambiente acolhedor, prestando homenagem a um casal campeão mundial de Taekwondo.

Rodolpho e Fernanda Cavenatti são mestres na modalidade, campeões mundiais quatro e dez vezes, respectivamente. Eles escolheram Brasília para viver e fundaram quatro unidades da Escola de Artes Marciais Kihap.
Naquela noite marcante, estávamos diante de verdadeiros vencedores — no esporte e na vida. Pessoas que transformaram suas conquistas em inspiração para o Distrito Federal. Assistimos a um vídeo contando a trajetória do casal, e destaco a fala do mestre Cavenatti, que ressaltou o esforço em transmitir valores. Valores que nos permitem construir uma sociedade mais sólida, com hombridade e caráter alicerçados em princípios e virtudes que nos impulsionam a ir além do presente.
Ao conhecer a história dos Cavenatti e da Kihap, percebi que, nesses dez anos, centenas de pessoas tiveram suas vidas diretamente impactadas pelo exemplo, caráter e ensinamentos deles.

A mestre Fernanda explicou que a palavra “Kihap” significa a energia interior que todos possuem e que traz harmonia. Ela também compartilhou os princípios da escola: honrar pai e mãe, além de respeitar o nosso país. Em suas palavras:
“Por onde vamos, levamos a bandeira do Brasil. Já tive a oportunidade de erguê-la nos lugares mais altos do mundo, chorando ao som do hino nacional.”

Rodolpho relatou acreditar que foi Deus quem os conduziu até a arte marcial, os uniu e os trouxe para Brasília. Impressionou-me sua perseverança ao contar que só conquistou o título mundial na 11ª tentativa.
“Foi em Brasília que me tornei campeão mundial, mestre, pai e proprietário de múltiplas escolas. Esta cidade sempre será o berço das transformações que desejamos levar adiante.”
Durante toda a cerimônia, tanto Rodolpho quanto Fernanda mencionaram Deus inúmeras vezes. Ao encerrar, destaquei que certas coisas só podem ser explicadas como obra divina. Enquanto eles falavam, pensei: apenas Deus poderia ter marcado o dia de hoje para essa entrega de títulos tão significativos para a família deles e para Brasília.
O mestre ainda ressaltou acreditar firmemente que Brasília é um vetor de transformação do Brasil. Eu compartilho dessa convicção.

Um detalhe curioso foi lembrado: um dia, Rodolpho escutava música alta quando alguém reduziu o volume e disse: “Se eu tivesse a sua idade, abriria uma escola em Brasília.” Essa frase mudou sua vida. E, junto com ela, a vida de milhares de famílias também foi transformada. Porque, em algum momento, Deus soprou uma ideia no coração de alguém — e isso gerou impacto real.
Que sejamos nós também vetores da transformação de Brasília e do Brasil.
Comentários