Tarcísio defende classificar facções criminosas como terroristas e elogia operação no Rio
- Ananda Moura

- 31 de out.
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31/10/025 O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu nesta quinta-feira (30) que as facções criminosas sejam tratadas como organizações terroristas. A declaração foi feita durante uma reunião remota no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, onde ele elogiou a megaoperação policial que mobilizou 2,5 mil agentes e resultou em 121 mortes nos complexos do Alemão e da Penha.

Tarcísio afirmou que o Rio de Janeiro deu uma grande demonstração de força contra o crime organizado e destacou que “está na hora de virar o jogo contra o crime”. O governador lamentou a morte dos quatro policiais envolvidos na operação, mas reforçou que o Estado não pode se omitir diante da violência, classificando a inação como “covardia”.
Ele também relembrou os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) em 2006, que deixaram mais de 500 mortos em São Paulo, e afirmou que o governo deve adotar o mesmo rigor usado no combate ao terrorismo. Além disso, colocou à disposição do governo do Rio de Janeiro o apoio tecnológico do Estado de São Paulo, incluindo helicópteros e drones.
De acordo com matéria da Revista Oeste, o encontro foi liderado pelo governador Cláudio Castro (PL-RJ) e contou com a participação de Ronaldo Caiado (Goiás), Romeu Zema (Minas Gerais), Jorginho Mello (Santa Catarina), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul) e Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal. Durante a reunião, os líderes estaduais anunciaram a criação do “Consórcio de Paz”, um pacto para troca de estratégias e tecnologias de segurança.
Os governadores também criticaram o governo federal e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de omissão diante da escalada da violência. O grupo manifestou ainda discordância em relação à PEC da Segurança Pública, proposta com apoio do Planalto no Congresso.









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