Operação interdita 49 postos suspeitos de ligação com o PCC em três estados
- Ananda Moura

- 5 de nov.
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05/11/2025 Uma nova fase da Operação Carbono Oculto resultou na interdição de 49 postos de combustíveis nos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins, nesta quarta-feira (5). A ação mira um esquema de lavagem de dinheiro ligado diretamente ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

A ofensiva é coordenada pela Polícia Civil do Piauí e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público estadual, com base nas investigações que identificaram o braço financeiro da facção criminosa atuando no setor de combustíveis.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Piauí, os postos serviam como fachada para ocultar recursos ilícitos oriundos de crimes como tráfico, roubos e extorsões. Só no Piauí, 31 estabelecimentos foram interditados, sendo 16 em Teresina e outros em cidades como Parnaíba, Altos, Picos, Lagoa do Piauí, Canto do Buriti, Miguel Leão, Demerval Lobão, Uruçuí e Oeiras.
No Maranhão, os alvos estavam localizados em Caxias, Peritoró, Alto Alegre e São Raimundo das Mangabeiras. Já no Tocantins, a operação atingiu o município de São Miguel do Tocantins.
Segundo os investigadores, os donos locais mantinham vínculos com fundos utilizados no mesmo esquema de lavagem descoberto em São Paulo, também investigado no âmbito da Operação Carbono Oculto. A Justiça autorizou medidas cautelares, como busca e apreensão, após a confirmação da ligação entre as empresas e o PCC.
Conforme matéria da Revista Oeste, foram expedidos mais de 15 mandados de busca e apreensão em diferentes endereços. As equipes recolhem documentos, registros contábeis e comprovantes de movimentações financeiras para rastrear a estrutura do grupo. As investigações seguem sob sigilo.









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