“Há uma guerra contra o Estado paralelo”, diz Cláudio Castro
- Ananda Moura

- 29 de out.
- 1 min de leitura
29/10/2025 O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ), afirmou nesta quarta-feira (28) que o Estado trava uma “guerra contra o Estado paralelo”, em referência ao poder das facções criminosas que dominam áreas da capital fluminense. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa sobre a megaoperação policial realizada no Complexo da Penha, considerada a mais letal da história do Rio.

Castro defendeu as ações das forças de segurança e cobrou apoio do governo federal, pedindo maior integração e recursos para o enfrentamento ao crime organizado.
“O apoio da população ficou claro porque as pessoas querem viver com segurança pública. Esperamos do governo federal um foco de integração no Rio de Janeiro, de trabalho conjunto e até de financiamento”, disse o governador.
O chefe do Executivo fluminense ressaltou que quem quiser colaborar é bem-vindo, mas criticou quem tenta politizar o episódio.
“Nesse momento, quem quiser somar com o Rio no combate à criminalidade é bem-vindo. Aos outros, que querem fazer politicagem, nosso único recado é: suma. Ou soma ou suma. Temos muita tranquilidade de defender tudo que fizemos ontem”, completou.
De acordo com informações do governo estadual, o saldo oficial da operação é de 64 mortes, incluindo quatro policiais. No entanto, moradores do Complexo da Penha passaram a madrugada e a manhã desta quarta-feira (29) recolhendo outros corpos em áreas de mata. Até o momento, a contagem total já ultrapassa 120 vítimas, número que ainda está sendo verificado pelas autoridades.
Segundo a Agência Senado, a repercussão do caso reacendeu o debate sobre a necessidade de coordenação nacional nas ações de segurança pública, especialmente em operações de grande porte realizadas nos estados.









Comentários