A situação das empresas estatais sob gestão Lula: um desastre a céu aberto.
- Guilherme Veroneze
- 6 de out.
- 2 min de leitura
Uma marca típica dos governos do PT é a piora nos resultados das empresas estatais. E agora, em seu terceiro mandato, Lula cumpre à risca essa tragédia anunciada. Não bastou, na era Dilma, quase quebrar a Petrobras, que chegou a ter a maior dívida corporativa do mundo - por conta de represamento de preços que causaram sucessivos prejuízos bilionários. Agora decidiram dobrar a meta e, rapidamente, chegamos a resultados financeiros preocupantes.
Indo aos casos concretos, a piora no resultado da Petrobras, com uma queda expressiva e bilionária de lucros, é visível, vide gráfico a seguir:

A empresa teve uma recuperação notável, na gestão Temer, fruto de um trabalho amplo e árduo de reestruturação e de aumento dos níveis de governança, processo que foi continuado na gestão Bolsonaro. A empresa reduziu expressivamente a sua dívida, teve lucro robusto, fruto de uma estratégia de manter uma paridade entre preços internos e internacionais (tendo por base o câmbio e a cotação do petróleo), e de foco nos braços mais lucrativos da empresa, como a exploração do Pré-sal, diminuindo a atividade em refino ou até deixando de atuar em segmentos não tão rentáveis, como o segmento de distribuição (rede de postos de combustíveis), vendendo ativos e operações cujo retorno, sob operação da Petrobras, eram mais baixos ou até com prejuízo.
Parte dessa reorientação produtiva das gestões Temer e Bolsonaro está sendo desfeita, sob a gestão Lula, com o represamento de aumentos de preços (grau menor da paridade internacional de preços), cancelamento de vendas de ativos e aumento de investimentos na atividade de refino e de produção de fertilizantes. Ademais, nas nomeações para os cargos de direção, houve uma visível deterioração no nível técnico dos diretores e gerentes-executivos.
Outra estatal que está sendo castigada são os Correios e ali a situação é mais grave. A estatal está em uma situação pré-falimentar, atrasando salários e com prejuízo de 2,6 Bilhões, em 2024, e 4,3 Bilhões, apenas no primeiro semestre de 2025. Para efeitos de comparação, nos governos Temer e Bolsonaro, o lucro anual médio dos Correios foi na casa de 600 Milhões, segundo cálculos de Pedro Jobim, PhD em Economia pela Universidade de Chicago, o que demonstra como a situação se deteriorou muito rapidamente nesta gestão PT.
No cômputo geral, no consolidado das estatais brasileiras, a situação desde o início do governo Lula, só tem piorado e já temos mais um recorde, do pior resultado financeiro do século, vide gráfico a seguir:

E para agravar mais, a situação “da viúva”, do Tesouro Nacional, está a cada dia pior, dado o crescimento de gastos explosivos com reflexos diretos na crescente dívida pública. Ou seja, quem poderia socorrer as empresas, quem poderia ser a linha de refinanciamento para fazer aportes e cobrir o pesado impacto dos prejuízos, também está em situação ruim, tendo um custo financeiro da dívida altíssimo, fruto da gastança promovida por Lula antes mesmo de assumir o mandato, vide PEC de Transição.
Uma coisa precisa ficar clara: ou a gente tira o PT do Planalto, ou o PT irá quebrar de vez o Brasil.









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