São Paulo registra 51 prisões por venda irregular de bebidas alcoólicas
- Ananda Moura

- 12 de out.
- 1 min de leitura
12/10/2025
Uma ampla força-tarefa de fiscalização resultou em 51 prisões no estado de São Paulo, dentro das investigações sobre a comercialização irregular e adulteração de bebidas alcoólicas. A ação, conduzida pelo Procon em conjunto com a Polícia Civil, faz parte da operação “De Olho no Copo”, que vistoria estabelecimentos em todo o estado.

Em sua fase mais recente, a iniciativa alcançou mais de mil locais, entre bares e restaurantes. Somente na capital paulista, 139 endereços foram inspecionados. Os fiscais alertaram comerciantes e consumidores sobre os riscos do consumo de produtos falsificados e reforçaram a importância de exigir nota fiscal.
Foram encontradas irregularidades em 42 estabelecimentos, todas relacionadas ao Código de Defesa do Consumidor, mas nenhuma amostra adulterada foi detectada.
Fábricas clandestinas no interior
As prisões ocorreram a partir de 29 de setembro, quando as investigações começaram. Os casos mais recentes foram registrados em Hortolândia e Tatuí, municípios do interior paulista.
Em Hortolândia, policiais descobriram uma fábrica clandestina com 1.258 garrafas cheias, 8.800 vazias, além de rótulos, lacres e equipamentos de envase. Um homem de 27 anos foi preso no local.
Já em Tatuí, outro suspeito, de 42 anos, foi detido sob a acusação de comandar uma produção ilegal que envolvia até adolescentes no processo.
Análises e recomendações
As bebidas apreendidas estão sendo submetidas a perícia para detectar a presença de metanol, substância altamente tóxica e responsável por casos de intoxicação registrados recentemente no estado.
O Procon orienta os consumidores a verificarem a procedência das bebidas e comprarem apenas em estabelecimentos confiáveis, lembrando que não é possível identificar o metanol visualmente nem pelo cheiro.









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