Pix completa 5 anos e soma R$ 75 trilhões em transferências pelo Brasil
- Ananda Moura

- 18 de nov.
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18/11/2025 Mesmo nas regiões mais isoladas do país, como Marechal Thaumaturgo, no Acre — município sem ligação por estradas e acessível apenas de barco ou avião — o Pix se tornou rotina. Desde seu lançamento, a ferramenta do Banco Central já movimentou R$ 75 trilhões, encurtando distâncias e permitindo transferências em segundos, independentemente da localização.

O domingo, 16, marcou cinco anos do sistema em operação. Só nessa data, foram registradas mais de 155 milhões de transações, que somaram quase R$ 20 bilhões. A tecnologia funciona por meio de chaves cadastradas pelo usuário, que servem como identificadores para facilitar o envio de valores.
Atualmente, o Brasil tem cerca de 200 milhões de habitantes, mas o sistema contabiliza 900 milhões de chaves Pix cadastradas. Desse total, aproximadamente 860 milhões pertencem a pessoas físicas, distribuídas entre quatro tipos de identificação: chave aleatória, CPF, e-mail ou número de telefone.
O método é utilizado para pagamentos de diferentes portes. Em dezembro de 2022, um único Pix chegou a R$ 1,2 bilhão, mostrando que a tecnologia também serve para operações de alto valor. No entanto, a média do uso diário segue simples e popular: em outubro, o valor médio por transação ficou em torno de R$ 120, revelando que a ferramenta é utilizada por brasileiros de todos os perfis socioeconômicos.
De acordo com matéria da Revista Oeste, o Pix se consolidou como o principal meio de pagamento do país ao democratizar o acesso a transferências rápidas, seguras e de baixo custo, conectando desde grandes empresas até trabalhadores informais.









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