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INSS suspende consignados do Agibank após identificar contratos com pessoas mortas e aciona PF

03/12/2025 O INSS decidiu suspender, por prazo indeterminado, a concessão de novos empréstimos consignados pelo Agibank, após auditoria da Controladoria-Geral da União apontar irregularidades em operações realizadas com beneficiários da autarquia. Em agosto, o instituto já havia interrompido o contrato com o banco para pagamento de benefícios, citando denúncias de “graves violações”.

INSS suspende consignados do Agibank após identificar contratos com pessoas mortas e aciona PF
Foto: Divulgação

Segundo nota oficial, a auditoria identificou “quantidade significativa de contratos averbados sem consentimento expresso” e sinais de irregularidades em milhares de operações. O caso foi encaminhado para a Polícia Federal e para a Corregedoria do INSS, que irão investigar os fatos. A suspensão permanecerá vigente até a conclusão do processo administrativo, com direito ao contraditório.


Contratos emitidos após morte de segurados

Entre os problemas verificados, o relatório identificou 1.192 contratos feitos após a morte dos titulares entre 2023 e 2025, dos quais 163 tinham vínculos já encerrados no sistema do INSS.


Fraude em refinanciamento

De acordo com reportagem da Valor Econômico, em um caso registrado em Fortaleza (CE), foi detectado um refinanciamento não solicitado, realizado em 7 de novembro de 2025, que englobou sete contratos — três deles inexistentes no sistema. A operação acrescentou R$ 17.073,94 ao saldo, valor próximo ao “troco” registrado, que não chegou ao beneficiário.


Taxas suspeitas e padrão de inconsistência

A auditoria também apontou que o banco registrou refinanciamentos com taxas de juros muito inferiores ao limite legal de 1,85% ao mês. Um primeiro levantamento identificou 5.222 contratos com juros abaixo de 0,4% ao mês. Em análise mais ampla, foram encontrados 33.437 contratos com taxas inferiores a 1%. Para o INSS, os valores podem ter sido inseridos de forma artificial para driblar mecanismos de controle.


Resposta do banco

Em nota ao Valor, o Agibank afirmou que não foi previamente notificado sobre a suspensão e que não teve chance de apresentar defesa. O banco alegou seguir protocolos rígidos de segurança, com validação biométrica, verificação documental e cruzamento de dados, e disse desconhecer irregularidades.


A instituição declarou ainda que arcaria com eventuais prejuízos identificados, sem repassar custos a clientes ou ao INSS, e pediu acesso aos autos para analisar os apontamentos. O banco informou que, apesar da suspensão, demais serviços — inclusive pagamento de benefícios — continuam funcionando normalmente.

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Thiago Manzoni é cristão, conservador e atua como Deputado Distrital na Câmara Legislativa do Distrito Federal defendendo a família, a liberdade, o empreendedorismo e a redução de impostos.

 

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