O Brasil e o Distrito Federal estão inseridos em uma espécie de guerra cultural. O chamado progressismo, que não progride em hipótese alguma, é uma espécie de regresso aos instintos mais primitivos do ser humano e adotou o que se chama de cultura woke. Falei hoje (05) em plenário sobre esses parâmetros de pensamento que a esquerda utiliza para manipular as pessoas nos campos da educação, da arte e até da fé.
Outro dia, por exemplo, tive notícia de uma pessoa que foi ao aeroporto e pediu para ser envolvida como se fosse uma bagagem, porque ela se sentia uma mala. Isso tudo vem de uma cultura woke que privilegia o sentimento em detrimento da razão, onde o que vale muito são as emoções das pessoas, e a racionalidade humana tem pouco valor. Minha preocupação hoje é que, infelizmente, a educação no Distrito Federal e a fé das pessoas têm sido utilizadas como instrumentos de formação de jovens e adolescentes segundo essa cultura woke.
Na semana passada, houve uma discussão aqui por conta de um vídeo publicado nas redes sociais do pastor Daniel de Castro, que mostra rituais de algumas religiões sendo praticados em escolas do Distrito Federal. É uma tentativa de, por meio da religião, moldar a cultura.
Após essa discussão em plenário, recebi uma enxurrada de denúncias nas minhas redes sociais e no meu site, com vídeos e áudios de rituais religiosos sendo implementados nas escolas. É necessário que o poder público do Distrito Federal tome uma posição em relação a isso.
Não se pode admitir que algumas religiões sejam privilegiadas em detrimento de outras, alegando que isso é cultura e história. Venho a esta tribuna para dar voz a milhares de pais e alunos que não concordam com isso.
A dissonância cognitiva que a esquerda traz para o debate é algo assim: o estado é laico, então não se pode ensinar cristianismo. Mas basta um professor rezar um Pai Nosso em sala de aula para enfrentar perseguição.
Quando se trata de cristianismo, surge o discurso da laicidade do estado para justificar a proibição de manifestações religiosas em espaços públicos.
Será correto que o cristianismo e qualquer dogma cristão não possam ser abordados nas escolas, sob o pretexto de que são espaços públicos, enquanto rituais de outras religiões ocorrem em sala de aula?
Recebi muitas denúncias, e fiz esse discurso em defesa dos pais e filhos (os alunos) que não concordam com esse tipo de aula. Ressaltei aos parlamentares presentes na sessão que essas leis são votadas tanto no Congresso Nacional quanto na Câmara Legislativa, sob o pretexto de cultura e história, mas o que está sendo ensinado é religião.
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