O Sindicato dos Professores do DF é um instrumento político
- Thiago Manzoni
- 5 de jun.
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Nesta quarta-feira (04), comemorei duas grandes vitórias que aconteceram no dia anterior no plenário da Câmara Legislativa. A primeira foi a derrubada do veto que resgatou uma lei nossa de valorização da língua portuguesa e da matemática nas escolas do DF. A segunda conquista foi a aprovação, em primeiro turno, do projeto "Direito de Saber", que prevê que os alunos do DF aprendam noções básicas sobre seus direitos e deveres, e sobre o funcionamento dos Poderes. Um passo importante para formar jovens conscientes e participativos.

Também falei em plenário o bloqueio da esquerda à votação do projeto do deputado Roosevelt, que reafirma que a educação religiosa, moral e sexual é responsabilidade dos pais. Um texto equilibrado, que defende a liberdade de expressão dos alunos e a imparcialidade dos professores em temas controversos. Mesmo assim, foi atacado como “escola sem partido” e impedido de avançar.
Durante meu pronunciamento, fui vaiado pelo movimento do Sinpro que estava na galeria. Ainda assim, reforcei que a escola escolariza, mas quem educa é pai e mãe. O movimento do sindicato ali não falava em nome da categoria, mas sim da militância político-partidária do PT e do PSOL.
A hegemonia da esquerda nas escolas está com os dias contados. Eu acredito em uma educação de qualidade, por isso destino quase metade das minhas emendas parlamentares à educação. E sei que há muitos professores sérios que não se sentem representados por esse tipo de atuação do Sinpro. O presente pode até parecer deles. Mas o futuro é nosso.









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