Em entrevista, o Deputado Thiago Manzoni falou da importância de ouvir testemunhas de vandalismo nos dias 12 de dezembro e 8 de janeiro
O Deputado Thiago Manzoni concedeu entrevista ao programa “Oeste Sem Filtro” na última quinta-feira (22) e respondeu a perguntas da jornalista Cristina Graeml. Ela questionou sobre a invasão dos prédios públicos no dia 8 de janeiro:
“Os depoimentos, das pessoas presas poderiam esclarecer e muita gente se pergunta, desde o dia 8 de janeiro, cadê o rapaz do relógio? Ele vai ser ouvido? E cadê aquele outro que vestiu a toga de um dos ministros lá no prédio do STF? Estão presos? Diante do absurdo da prisão de quatro meses do ex-ministro Anderson Torres e do general G. Dias aí, livre, não é o caso de ouvir quem efetivamente foi preso e vandalizou os prédios públicos?”
O Deputado Thiago Manzoni respondeu que está sendo um esforço para que estas pessoas sejam ouvidas na CPI da Câmara Legislativa.
“Nós entendemos que é muito necessário que elas sejam ouvidas e ampliar um pouquinho a nossa conversa, porque a nossa CPI daqui ela apura também os atos que aconteceram no dia 12 aqui em Brasília e, para nossa surpresa, naquele dia 12, não foi efetuada nenhuma prisão”.
Manzoni complementou que quando depoente da PMDF foi questionado em CPI, sobre não ter havidos prisões no dia 12, que foi respondido que parte daquelas pessoas que praticaram aqueles atos de vandalismo fugiu e voltou para os hotéis onde estavam hospedados, na rede hoteleira de Brasília.
“O que nos faz pensar que se é possível que essas pessoas que praticaram esses atos tenham sido financiadas pelas mesmas pessoas que provocaram o dia 8 de janeiro? Acontece que o cruzamento dessas informações é uma tarefa árdua sobre a qual nós estamos debruçados neste momento para trazer essas pessoas para que elas sejam ouvidas”.
Outra testemunha importante para ser ouvida, na visão de Manzoni, é o fotógrafo que aparece nas gravações do dia 8 de janeiro, registrando um falso arrombamento de porta.
“Lamentavelmente fomos vencidos duas vezes no voto de um requerimento para convocar o fotógrafo Adriano Machado. Ele é testemunha ocular de tudo o que aconteceu. Ele fotografou aquelas imagens das pessoas fingindo que estavam arrombando uma porta que, na verdade, estava aberta para eles passarem. O fotógrafo registou, depois mostrou para o pessoal para ver se a foto tinha ficado boa e cumprimentou as pessoas que estavam destruindo o patrimônio público”.
O parlamentar complementou dizendo que estão fazendo todos os esforços possíveis para que estas pessoas sejam ouvidas na CPI.
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