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Ananda Moura

Manzoni e Tânia Manzur debatem feminismo e ideologia woke

A professora Tânia Manzur foi a entrevistada do 27º episódio de “A Direita em Todas as Direções” na última quinta-feira (19). Doutora em História da Política Exterior do Brasil pela Universidade de Brasília (UnB), Tânia é autora de livros e publica artigos em periódicos especializados. A conversa deste podcast foi sobre feminismo, educação e conservadorismo.

Thiago Manzoni e Tânia Manzur

Professora da UNB, Tânia respondeu à primeira pergunta antes de entrarem no tema central, que foi: feminismo e ideologia woke. O Deputado Thiago Manzoni indagou sobre uma dúvida que paira na mente de muitos pais de jovens em idade acadêmica:


"Muitos pais não querem que os seus filhos estudem em uma universidade pública para resguardá-los de uma doutrinação ideológica esquerdista. A senhora acredita que esta preocupação é válida?"

Tânia disse que a universidade precisa propor a pluralidade, não no viés que o marxismo propõe, mas uma diversidade real, onde as pessoas que pensam de forma contrária podem debater. Ela compartilhou que tem conversado sobre esse assunto em palestras, e os pais dizem a ela: "Ah, não quero que o meu filho estude nessa universidade horrorosa". Tânia contou que entende a preocupação dos pais, mas defendeu que seria importante ter mais pessoas conservadoras nesse ambiente, pois isso também contribuiria para a mudança.


“Quem é de um lado conservador, ou com identidade católica, tem obrigação de reconhecer que o outro tem a sua liberdade, e a gente só quer que sejamos respeitados naquilo que pensamos. Entretanto, essa visão do outro lado é muito autoritária e impositiva”, disse ela.

Thiago perguntou sobre o impacto da cultura woke nos processos naturais de aprendizagem dos alunos. Tânia explicou que, em sua visão, a cultura woke é uma ideologia que visa combater as desigualdades. Ela citou o bispo norte-americano Robert Barron, uma figura bastante respeitada no meio católico, que acredita que o "wokismo" é a popularização das teorias críticas. Ela detalhou a onda de mudanças que isso propaga:


“Trabalha-se na subversão da cultura, que é uma função básica do teórico crítico, e o que seria a premissa disso? Um total relativismo.”

Após a discussão sobre a cultura woke, o tema seguinte foi a origem do feminismo, seu significado e como a luta inicial se perdeu frente às pautas identitárias. Tânia, que estuda o feminismo há bastante tempo, revelou um momento de reflexão pessoal:


“Eu era feminista até o momento em que comecei a estudar o feminismo e fui ver as origens dessas ideias e de coisas que eu simplesmente propagava sem muito raciocínio”.

Além de falar sobre a origem do feminismo, a professora Tânia também comentou sobre ideologias e sistemas de pensamento político e social que dominaram civilizações ao longo dos séculos. O Deputado Thiago Manzoni intermediou a interação com o público, que trouxe questões relevantes sobre o futuro da educação e as transformações culturais atuais.


O podcast completo pode ser visto no YouTube do Deputado Thiago Manzoni.



1 Comment

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Guest
Dec 21, 2024
Rated 5 out of 5 stars.

Muito bom!!!

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