Karen Nery alerta: estão procurando uma forma de "sequestrar" os nossos filhos
- Ananda Moura
- 20 de mar. de 2024
- 2 min de leitura
Na audiência pública realizada na última segunda-feira (18) na Câmara Legislativa do Distrito Federal, a palestrante e especialista em doutrinação em materiais didáticos, Karen Nery, trouxe à tona preocupações cruciais sobre o futuro da educação brasileira. Em sua fala, ela compartilhou a sua experiência como mãe, em relação à doutrinação presente no ambiente escolar.

Karen Nery falou de sua descoberta quando percebeu a influência dos materiais didáticos na mentalidade de seu filho. Ela contou que a partir de então, mudou totalmente a forma como enxergava as questões educacionais brasileiras.
“No final de 2020, quando eu me deparei com a doutrinação dos materiais didáticos do meu filho, eu passei a ver tudo de outra forma. Estavam tentando mudar a mentalidade do meu filho dentro da escola e muitas vezes sem que as professoras tivessem consciência disso. Aí passei a fazer um trabalho nas redes sociais”.

A palestrante também alertou para a gravidade das propostas presentes no documento base da Conae, apontando para uma crise existencial e institucional na sociedade. A especialista destacou a necessidade de resistência e mobilização contra essas medidas, que ameaçam a autoridade dos pais na educação de seus filhos e buscam manipular a formação das futuras gerações.
“Nós podemos entender que tudo o que nós estamos vivendo hoje é resultado de anos de doutrinação, tanto nas escolas quanto nas mídias, quanto na cultura. Estamos diante de gerações de pais que foram doutrinados que não estão sabendo educar os seus filhos, não tem afetividade na educação de seus filhos, estão perdidos e eles esperam que alguém os salve nesse trabalho”, revelou.
Nery comentou que muitos pais veem na escola uma salvação e seria este um dos motivos das escolas estarem abarrotadas. Segundo ela, as escolas não estão cheias exclusivamente por conta da obrigatoriedade, mas por que foi vendido que a escola é o único caminho e que o Estado sabe o que é melhor para as famílias.
“Só que agora, de uma forma ainda mais nítida, eles estão procurando uma forma de sequestrar os nossos filhos, com a obrigatoriedade de crianças na escola a partir de 0 ano de idade, por exemplo. Basta uma leitura rápida neste documento da Conae para ver que o foco deles é a formação de militantes”, alertou."
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