A cientista política Eduarda Campopiano apontou para as suas falhas e intenções controversas do documento base da Conae, na audiência pública ocorrida no dia 18 de março, na Câmara Legislativa. Eduarda enfatizou que os filhos pertencem às famílias e não ao Estado, se referindo a trechos do documento da Conae, que serve de base para o Plano Nacional de Educação (PNE).
A cientista política ainda criticou a ênfase do PNE em temas como gênero e orientação sexual, questionando a necessidade de tais abordagens nas escolas e o uso de recursos públicos para financiar pesquisas sobre esses temas. Para ela é uma tentativa clara de doutrinação e manipulação ideológica dos estudantes.
"A gente nunca pode se esquecer que nós não estamos na União Soviética. Os filhos não são do Estado, os filhos não são da sociedade, os filhos são dos pais. A segunda e a principal intenção do PNE, com certeza, é transformar a educação brasileira em uma máquina de doutrinação, uma máquina de criação de militâncias ideológicas de esquerda", revelou Campopiano.
Eduarda falou da importância da educação focada no desenvolvimento acadêmico e intelectual das crianças. Ela alertou ainda para a falta de evidências científicas que embasem as alegações do plano.
"A prioridade do plano nacional de educação é falar sobre gênero, sobre orientação sexual. É bizarro. O foco não está na educação das crianças. O foco está em aparelhar ainda mais a educação pública para criar futuros militantes de esquerda. Porque para eles, quanto mais ignorantes as futuras gerações forem, mais fácil é para eles se perpetuarem no poder", constatou Campopiano.
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