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CPI: Manzoni destaca sumiço de gravações de câmeras de segurança e passividade da Força Nacional

Deputado busca explicação para a inação da Força Nacional no dia 8 de janeiro Nesta quinta-feira (26), a CPI da Câmara Legislativa que apura os atos do dia 8 de janeiro ouviu o ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Saulo Moura da Cunha. Na oitiva de hoje, o Deputado Thiago Manzoni criticou a conduta do Ministro da Justiça, Flávio Dino, por não disponibilizar integralmente as gravações das câmeras de segurança relacionadas ao caso.

Infelizmente não será possível saber quem deu a ordem para tirar o barramento dos gradis
Foto: Jeremias Alves

Manzoni concluiu que não será possível esconder a participação, seja por omissão ou por ação, do governo federal no que aconteceu no dia 8 de janeiro. Segundo ele, sem saber quem facilitou a entrada daqueles vândalos no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal, não será possível saber quem deu a ordem para tirar o barramento dos gradis.


"Nós nunca vamos saber quem deu a ordem de facilitação que a Polícia Militar veio aqui e falou que foi facilitado, mas nunca vamos saber. Por que essas pessoas não vêm aqui para ser ouvidas? Infelizmente a gente não teve como chegar nelas, mas em especial no que concerne ao Palácio do Planalto, a gente conseguiu. A gente conseguiu porque está aqui, o diretor da ABIN dizendo assim: 'eu enviei os 33 alertas pessoalmente'. Não foi só no grupo, foi pessoalmente, mas no grupo e aqui eu preciso ressaltar isso, no grupo está o Ministério da Justiça."

Um dos questionamentos foi a respeito da inércia da Força Nacional, resguardando o prédio do Ministério da Justiça, enquanto sabidamente outros patrimônios estavam sendo depredados.


"A gente não pode parar no general Gonçalves Dias porque está claro que o ministro Flávio Dino sabia e protegeu a si mesmo, protegeu o seu próprio prédio. É demais para minha cabeça. O Ministro da Justiça e da Segurança Pública ir a uma rede social dizer que está vendo o que está acontecendo e a Força Nacional não agiu, ficou parada, inerte. É uma vergonha para o Brasil que nós tenhamos que engolir essa história de que as câmeras de segurança do Ministério da Justiça sumiram", lamentou o parlamentar.

Para entender por que a tropa da Força Nacional não agiu, Manzoni apresentou um requerimento, aprovado na Comissão, para que o coronel Sandro Augusto Salles Queiroz seja ouvido na CPI.


"Ele tem que se explicar por que não deu ordem para aquela tropa agir. Quem mandou que aquela tropa não agisse? Na ausência dele, a gente só pode supor que foi alguém que quis defender o seu próprio prédio."


Veja a participação do Deputado Thiago Manzoni na íntegra:


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