Câmeras em sala de aula: queremos proteger professores e alunos
- Ananda Moura

- 15 de out.
- 1 min de leitura
Na sessão plenária da Câmara Legislativa desta terça-feira (14), o Sindicato dos Professores (Sinpro) mostrou que é um braço político da esquerda e desrespeitou parlamentares que defendem ideias diferentes. O que vimos ontem foi o Sinpro, mais uma vez, demonstrando falta de educação. Quando a pauta os desagrada, são incapazes de fazer silêncio por apenas alguns minutos para ouvir o que um parlamentar está expondo.

Ontem estava em discussão um Projeto de Lei de minha autoria e do Deputado Roosevelt — o PL 944/2024, que autoriza a instalação de câmeras nas salas de aula. Independentemente do posicionamento político, há pautas que nos unem, como a educação. Todos queremos melhorar a estrutura das escolas. Meu mandato, por exemplo, tem hoje R$ 10 milhões empenhados para a educação do DF.
Destinei emendas para garantir aparelhos de ar-condicionado, laboratórios de informática, ambientes mais adequados e câmeras de monitoramento, muitas vezes a pedido dos próprios diretores. Apesar disso, há uma resistência da Secretaria de Educação, baseada em uma lei de 2007, para que as câmeras sejam retiradas das salas de aula. Isso precisa ser discutido com seriedade.
Queremos melhorar o ambiente escolar tanto para os alunos quanto para os professores e oferecer uma educação de qualidade, com alunos bem alfabetizados, falando bem o português, aprendendo matemática e preparados para o mercado de trabalho. Mas isso não significa renunciar à segurança.
As câmeras também são uma forma de proteger os professores. Muitos têm sido ameaçados dentro das salas de aula, e as forças de segurança não conseguem agir sem provas. Se não há nada a esconder, não há motivo para rejeitar a presença de câmeras.









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