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Câmara revoga norma do Conanda que facilitava aborto em menores

06/11/2025 A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (5), por 317 votos a 111, o projeto que anula uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). A norma permitia a realização de aborto em menores vítimas de estupro ou em risco de vida sem a necessidade de boletim de ocorrência, autorização judicial ou consentimento dos responsáveis legais, caso houvesse suspeita de abuso dentro da família.

Câmara revoga norma do Conanda que facilitava aborto em menores
Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

O texto aprovado susta a resolução e segue agora para o Senado Federal. Até que os senadores analisem o projeto, as regras do Conanda permanecem em vigor.


A resolução ainda determinava que, em caso de divergência entre a vontade da criança e a dos responsáveis, os profissionais de saúde deveriam acionar a Defensoria Pública e o Ministério Público para definir os procedimentos. Outro ponto classificava como conduta discriminatória a recusa de médicos em realizar o aborto com base na descrença sobre o relato da vítima, afastando a justificativa de objeção de consciência.


Deputados afirmam que o Conanda extrapolou sua competência

O projeto é de autoria da deputada Chris Tonietto (PL-RJ) e de outros parlamentares. Segundo a justificativa, a resolução “exorbita gravemente do poder regulamentar do Conanda”, ao tratar de temas ligados à matéria penal e à política de saúde pública, o que não é competência do conselho.


Para a deputada, o texto do Conanda “afronta o Código Penal e o princípio da proteção à vida”, ao retirar dos pais e responsáveis o direito de participar de decisões sobre o procedimento. “A violência sexual não pode ser combatida com outra violência; a gente combate com segurança pública e justiça, e não com o aborto”, afirmou Chris.


O relator da proposta, deputado Luiz Gastão (PSD-CE), destacou que a resolução não previa limite de tempo gestacional para a interrupção da gravidez, o que, segundo ele, “na prática, autorizaria abortos até 40 semanas”. Ele observou que, mesmo em países onde o aborto é amplamente permitido, há sempre um limite temporal estabelecido.


Segundo matéria da Revista Oeste, entre os signatários do projeto, estão Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Julia Zanatta (PL-SC) e Pastor Eurico (PL-PE). O grupo argumenta que a decisão do Conanda coloca em risco a vida da gestante e do nascituro, além de violar o poder familiar e a liberdade de consciência dos profissionais de saúde.



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Thiago Manzoni é cristão, conservador e atua como Deputado Distrital na Câmara Legislativa do Distrito Federal defendendo a família, a liberdade, o empreendedorismo e a redução de impostos.

 

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