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Bruno Garschagen participa do lançamento de frente conservadora, convidado por Manzoni

Professor fala sobre tradição e liberdade sob a ótica do conservadorismo

O professor Bruno Garschagen participou do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Conservadorismo e das Liberdades Individuais na Câmara Legislativa do DF, na última quarta-feira (30/08). A sessão solene foi uma iniciativa do Deputado Distrital Thiago Manzoni. Durante a sua participação, o professor falou como os conservadores valorizam as boas tradições, que sabem que o ser humano é imperfeito e, por isso, não acreditam em políticas perfeitas.

Garschagen explicou que o conservadorismo está vinculado à tradição cultural e à história de um determinado país e que, portanto, existe uma tradição conservadora brasileira que está no século XIX.


"Existe uma tradição conservadora americana, uma tradição conservadora britânica, uma tradição conservadora espanhola e por aí vai."

Assim como o socialismo marxista, o conservadorismo, ele tem elementos que são comuns a tradições conservadoras distintas, mas ele está necessariamente vinculado.


"Ele emerge a partir de uma experiência histórica de um determinado povo. É esse o primeiro aspecto que singulariza o conservadorismo e, já entrando nessa parte dos elementos e princípios, alguns dos principais elementos e princípios fundamentais do conservadorismo é a ideia de ordem, ou a concepção de ordem conservadora, que é diferente das demais posições políticas, que não tem nada a ver com a ordem que está inscrita na Bandeira do Brasil", exemplificou o professor.

Bruno argumentou ainda que existe uma concepção de ordem conservadora, que é muito singular,
Foto: Jeremias Alves

Bruno argumentou ainda que existe uma concepção de ordem conservadora, que é muito singular, muito específica e a primeira dessa concepção de ordem é uma ordem transcendente, portanto está vinculada à fé em Deus.


"E pode estar ligada a essa ou aquela religião, e vai depender, obviamente, da história do país. Se o país tem uma matriz católica, se o país tem uma matriz protestante e por aí."

De acordo com Garschagen, a ordem interior do indivíduo está ligada à ordem transcendente, algo fundamental e não adianta falar de liberdade externa, liberdade política se o indivíduo não tem essa liberdade interior cultivada:


"porque se o indivíduo tem essa liberdade interior, ele pode até viver num regime político autoritário ou totalitário que ele jamais perderá isso. Ele jamais se deixará levar pelo momento político."

Um segundo elemento fundamental principal da concepção conservadora é a ideia de imperfeição humana. A partir daí o conservador vai se relacionar consigo próprio, vai ter um entendimento da sua própria existência e um entendimento de como funciona a dinâmica da vida.


"É viver em comunidade e sabendo que o ser humano não é perfeito, ele não vai cair no equívoco de elaborar projeto político que se baseia numa ideia de perfeição humana. Então nenhuma ideologia política, nenhuma posição política, muito menos o conservadorismo poderá elaborar projetos que se baseiem nessa ideia de perfeição humana", compartilhou.

Um terceiro ponto é o tradicionalismo. É preciso ser tradicional, mas é também preciso ser positivo.


"O conservador tem que empreender um esforço para legar para as gerações sucessivas essa tradição que foi recebida de uma forma aprimorada e uma forma melhorada e, eventualmente, existem tradições positivas no passado que se perderam por razões distintas e que talvez no presente faça sentido restaurar algumas dessas tradições".






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