Desde o início do mandato, o Deputado Thiago Manzoni trabalha para encontrar uma solução para o aumento da população em situação de rua no DF.
Brasília pede por mais segurança.
O aumento da população de rua em todo o Distrito Federal tem sido motivo de preocupação dos moradores e das autoridades.
Segundo o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, a cada mil habitantes no DF, três vivem nas ruas. O número equivale ao triplo da média nacional, segundo levantamento divulgado em setembro de 2023.
Dados da Codeplan coletados em fevereiro/2022 apontaram que o DF tinha 2.938 pessoas em situação de rua. Segundo a pesquisa, o Plano Piloto era a região do DF com a maior quantidade de pessoas em situação de rua, seguido de São Sebastião e Ceilândia.
Desde que assumiu o mandato como Deputado Distrital, em 1º de janeiro, Thiago Manzoni começou a buscar soluções para a questão.
Audiência Pública
No mês de abril, Manzoni participou de audiência pública na Câmara Legislativa do DF para tratar da população vulnerável em Brasília. Durante o evento, Manzoni reforçou a importância do diálogo com todas as autoridades envolvidas no tema e com a população em geral.
Reuniões com autoridades
Nos últimos meses, Thiago Manzoni também tem marcado reuniões com autoridades que possam ajudar na resolução da questão. O Deputado tem mantido contato com integrantes do Governo do DF, do Ministério Público e da Polícia Militar, além de outras instituições que atuam na área.
Denúncias
Em agosto, no plenário da CLDF, o Deputado Thiago Manzoni mostrou uma denúncia feita por moradores de Taguatinga. Um tiroteio ao lado de uma escola às 11h da manhã deixou alunos assustados e os pais com medo de buscarem seus filhos na escola. Segundo as denúncias, os tiros foram disparados após uma briga que envolvia pessoas em situação de rua que moram na região.
Em setembro, também no plenário, Manzoni chamou atenção para o assunto após a prisão de um homem acusado de abusar de três crianças numa invasão na região do Noroeste. A notícia foi publicada em jornais locais e deixou clara a insegurança vivida pelos moradores.
Em outubro, o Deputado gravou um vídeo mostrando imagens aéreas da invasão no Noroeste e convocando os moradores da região a participarem de um abaixo assinado em busca de uma solução. Se você é morador do Noroeste, clique aqui e assine.
Supremo Tribunal Federal
Uma decisão de agosto do Supremo Tribunal Federal (STF) agravou a situação que já era difícil. Os ministros formaram maioria para proibir a remoção forçada de pessoas em situação de vulnerabilidade nas ruas. A decisão fez com que as invasões aumentassem no Distrito Federal, como mostrou o Metrópoles.
Codeplan: perfil da população em situação de rua do DF
A pesquisa da Codeplan realizada em 2022 deixou explícita a gravidade da situação da população de rua no Distrito Federal.
A tabela abaixo, por exemplo, mostra como o Plano Piloto é o local com o maior número de pessoas nessa situação. São constantes as reclamações de moradores da Asa Norte e Asa Sul a respeito da violência e da insegurança causada por essa população.
Veja mais alguns dados colhidos no levantamento da Codeplan:
A maior proporção de pessoas em situação de rua está na faixa de 31 a 49 anos (47,1%) seguida da de 18 a 30 anos (22,0%).
Quase 40% das pessoas estavam em situação de rua há dois anos ou menos (38,2%), enquanto 29,2% delas estavam há mais de dez anos.
Uma a cada três pessoas afirmou ter um aparelho celular (35,7%) e pouco mais da metade do total acessa a internet, sendo mais frequente o acesso do próprio aparelho (20,6%).
37,7% das pessoas afirmaram ter depressão ou transtornos mentais e 35,7%, algum problema de saúde bucal.
A maioria das pessoas estudou ou está estudando um dos anos do ensino fundamental e apenas 28,8% alcançaram o ensino médio.
Antes de ir para a rua, 79% das pessoas usavam álcool, 62,6%, cigarro e 36,5% maconha, haxixe ou skank. Já no espaço da rua, 72,3% afirmaram usar cigarro, 65,9% álcool e 36,8%, crack. 66,5% delas disseram fazer o uso de pelo menos uma dessas substância diariamente.
51,7% vieram para o Distrito Federal em algum momento de duas vidas, sendo a maioria natural (94,7%) de outros estados do Brasil e 2,4% vindos de outros países. O motivo mais comum da vinda para a capital foi a busca por trabalho (44,5%)
Do total de pessoas encontradas, 244 eram crianças e adolescentes, sendo a maioria formada por crianças (74,4%).
Para ver o levantamento completo, clique abaixo.
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