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Alta do café nos EUA influencia negociações tarifárias com o Brasil

27/10/2025 As conversas entre Brasil e Estados Unidos sobre tarifas de exportação ganharam força após o preço do café atingir patamar recorde para os consumidores norte-americanos. A escalada foi impulsionada tanto pelas sobretaxas impostas por Washington quanto por problemas climáticos que afetam a produção mundial.

Segundo dados do Departamento de Trabalho dos EUA, o café subiu 41% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2024. O preço médio da libra (0,45 kg) de café moído chegou a US$ 9,14, alta de 3% em relação a agosto. Desde o início do ano, o avanço tem sido contínuo, refletindo também o aumento geral dos alimentos, que subiram 3% em 12 meses.

Alta do café nos EUA influencia negociações tarifárias com o Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

De acordo com reportagem da Revista Oeste, cafeterias em várias cidades já sentem o impacto. O valor médio de uma xícara chegou a US$ 3,54, segundo a empresa Toast. Em Chicago, proprietários como Nikki Bravo, da Momentum Coffee, foram obrigados a reajustar os preços em cerca de 15%, além de reduzir custos torrando parte dos grãos no próprio negócio. Ela afirma que também enfrentou aumentos em itens como embalagens e no salário mínimo local, hoje em US$ 16,60 por hora.


O mercado norte-americano depende quase totalmente da importação do grão — os EUA produzem apenas 1% do que consomem. O Brasil é o maior fornecedor, respondendo por 30% das compras, seguido de Colômbia (20%) e Vietnã (8%). Com esse grau de dependência, qualquer barreira comercial afeta diretamente o preço ao consumidor.


As tarifas atuais — como a taxação de 50% sobre o café brasileiro determinada pelo governo Trump — levam produtores do Brasil a reterem embarques até que haja negociação com torrefadores dos EUA para dividir os custos extras. O UBS relata que isso já reduziu a oferta no mercado interno norte-americano.

Colômbia e Vietnã também enfrentam tarifas, respectivamente de 10% e 20%, e há risco de novos aumentos. Paralelamente ao cenário comercial, secas, calor extremo e chuvas irregulares derrubaram a produtividade em diversos países tropicais. A FAO estima que os preços internacionais do café subiram cerca de 40% ao longo de 2024.


Esse conjunto de fatores levou os governos de Brasil e EUA a retomarem negociações neste domingo (26), buscando aliviar tensões comerciais que afetam diretamente um dos produtos mais consumidos no mundo.

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Thiago Manzoni é cristão, conservador e atua como Deputado Distrital na Câmara Legislativa do Distrito Federal defendendo a família, a liberdade, o empreendedorismo e a redução de impostos.

 

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