Com Boulos, governo Lula soma 13 trocas ministeriais em menos de dois anos de mandato
- Ananda Moura

- 21 de out.
- 1 min de leitura
21/10/2025
A nomeação de Guilherme Boulos (PSOL-SP) para a Secretaria-Geral da Presidência da República marca a 13ª mudança ministerial no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde o início do atual mandato. A dança de cadeiras reflete o ritmo intenso de alterações na Esplanada dos Ministérios, impulsionado tanto por ajustes políticos quanto por investigações envolvendo membros do governo.

Somente em 2025, já ocorreram sete trocas de ministros, consolidando um cenário de instabilidade administrativa. Boulos substituirá Márcio Macêdo (PT-SE), que ocupava o cargo desde janeiro de 2023. A Secretaria-Geral é responsável pela articulação entre o governo federal e os movimentos sociais, área que deve ganhar força com a chegada do deputado do PSOL.
Duas das substituições deste ano ocorreram fora do planejamento inicial: as saídas de Juscelino Filho (Comunicações) e Carlos Lupi (Previdência Social), ambas em decorrência de investigações. Outras mudanças, como nas pastas da Saúde, Relações Institucionais, Mulheres, Secretaria de Comunicação e Secretaria-Geral, tiveram como objetivo ajustar a base política e melhorar o desempenho do governo.
Mesmo diante das pressões partidárias, os ministros Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esportes) continuam em seus cargos, apesar de orientações de seus partidos para que deixem o governo. A permanência deles mantém o clima de incerteza na Esplanada.
De acordo com a Revista Oeste, desde o início do mandato, Lula já promoveu mudanças em pastas estratégicas, incluindo Justiça, Direitos Humanos, Portos e Aeroportos, Turismo, Esportes, Comunicações, Previdência Social, Mulheres, Saúde, Relações Institucionais e agora, novamente, na Secretaria-Geral da Presidência — consolidando um dos maiores índices de trocas ministeriais em um curto período de governo desde a redemocratização.









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