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As vitórias de Milei na Argentina e o que o Brasil pode aprender para 2026

Contrariando as pesquisas e os prognósticos dos ditos especialistas, Javier Milei obteve uma expressiva vitória nas eleições intermediárias para o parlamento Argentino, ocasião em que há renovação parcial de ambas as casas (Câmara dos Deputados e Senado). O Partido La Libertad Avanza de Milei conquistou mais da metade das cadeiras que estavam em disputa nos pleitos da Câmara (64 das 127) e do Senado (13 de 24). Essa votação simboliza uma espécie de referendo popular ao governo Milei, no qual os argentinos demonstraram que a maioria valida e aprova os rumos do governo de concepção liberal que há dois anos comanda o país. E o Brasil tem muito a aprender com Milei.


Milei, em tão pouco tempo, alcançou resultados que surpreenderam até mesmo os pessimistas e as previsões do FMI (Fundo Monetário Internacional). O país, antes com as finanças públicas dilaceradas, alcançou rapidamente um superávit nas contas públicas, cortando despesas, eliminando cargos e, na essência, eliminando desperdícios no gasto público. Mais: controlou a inflação, que sempre bateu mais forte no bolso dos mais pobres. Antes o índice estava beirando 250% ao ano, e caiu para apenas cerca de 1,5% 2% ao mês. Ademais, cortou subsídios e benefícios que deturparam a racionalidade e o bom funcionamento da economia por muitos anos - que traziam consequências negativas para o bolso do povo argentino - e promoveu reformas liberalizantes na economia, tirando poder do Estado e devolvendo-o aos indivíduos.


Milei comemora vitória nas eleições


A vitória de Milei, no plano simbólico, representa a aprovação dos rumos de seu projeto de reformas liberais, mas, em termos práticos, tem consequências muito positivas, como o fortalecimento da base no Congresso. Isso tende a favorecer a continuidade e o aprofundamento das reformas, oportunizando um ciclo de crescimento econômico e de geração de empregos ainda mais vigoroso e duradouro, sustentado em bases institucionalmente mais sólidas. 


E o que isso significa em um contexto mais amplo? A Esquerda parece estar passando por um enfraquecimento pendular na América Latina e, por consequência, a Direita tem conseguido mais espaço na política. A título de exemplo, Daniel Noboa, recém-eleito na Bolívia, rompe um ciclo de décadas de domínio da esquerda ou centro-esquerda, tal qual Milei. No Paraguai, o conservador Santiago Peña também se elegeu, em 2023. Em El Savador, Nayib Bukele, eleito em 2019 e reeleito em 2024, também é outro nome de Direita que ascendeu e teve bons resultados, sobretudo no enfrentamento à criminalidade, em especial ao crime organizado. 


Bukele se reelege em EL Slavador

O caso da Argentina e de El Salvador são exemplos com os quais temos a aprender, pois em 2026, teremos eleições nacionais no Brasil. O que se viu tanto na Argentina como em El Salvador foi uma postura, do candidato vencedor, de não tentar “dourar a pílula”, mas sim de dizer as duras verdades, sem praticar estelionato eleitoral. Milei não mediu palavras para desnudar os problemas econômicos e colocar os culpados no banco dos réus (o patrimonialismo e o eterno desenvolvimentismo cepalino-peronista Argentino), bem como para oferecer uma visão de por onde e como os problemas seriam resolvidos: com um duro ajuste econômico que seria amargo no curto prazo, mas que traria resultados a médio e longo prazo, como de fato já trouxe. A pobreza hoje é menor do que ao final do governo de Alberto Fernández, o peso argentino é mais valorizado (o que fortalece o poder de compra da população) e o país voltou a receber investimentos estrangeiros relevantes.


Já Bukele, em El Salvador, teve a sensibilidade e a clareza de colocar o problema da criminalidade como principal foco ou problema a ser enfrentado, missão que está cumprindo com sucesso, haja vista a queda expressiva na criminalidade no país, que chegou a ter sua capital tomada parcialmente pelo crime organizado. A situação tinha grande semelhança com o que ocorre ainda hoje no Rio de Janeiro, com grandes espaços territoriais tomados por narcotraficantes. Não é mera coincidência…


Crime organizado no Rio de Janeiro

O Brasil tem muito a aprender com esses dois casos, pois além de vivermos com índices de criminalidade equivalentes ao de guerras civis ou mesmo de conflitos militares, estamos à beira de viver uma crise econômica tão ou mais grave que a de Dilma em 2015 e 2016. Comparativamente, estamos piores do que na era Dilma, considerando nossa proporção de dívida pública frente ao PIB e o ritmo de crescimento das despesas. O precipício está cada vez mais alto e estamos cada vez mais próximos de sua beirada. Porém, mirando-se no exemplo de Milei e Bukele, a solução para esses problemas não é algo utópico ou irrealizável, mas sim factível de ser alcançada. 


Em resumo, em toda crise há oportunidades latentes e o Brasil precisa saber aproveitá-las em 2026, na construção de uma plataforma que ataque os dois principais problemas do Brasil: criminalidade e o iminente desastre econômico. Quem souber transmitir tanto o correto diagnóstico desses dois problemas de maneira clara e verdadeira, bem como tangibilizar os caminhos para solucioná-los, terá uma vantagem certeira para conquistar o eleitorado e vencer, deflagrando um novo ciclo de desenvolvimento no país. 


Bandeira do BRasil flamulando

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Thiago Manzoni é cristão, conservador e atua como Deputado Distrital na Câmara Legislativa do Distrito Federal defendendo a família, a liberdade, o empreendedorismo e a redução de impostos.

 

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